No nosso caso (meu e do Gato), nós gostamos de estudar. Gostamos tanto que demoramos séculos pra terminar a graduação e, em seguida, entramos na especialização (ele no mestrado e eu no MBA). *rindo*
Somos formados em arquitetura e urbanismo. Ele é mestre em preservação do patrimônio e eu sou especialista em desenvolvimento sustentável. Pode até parecer que, por nós dois termos feito a mesma graduação, gostamos da mesma coisa, mas não é bem assim, porque o curso de arquitetura na verdade é curso de: arquitetura, urbanismo, preservação, design, interiores, desenho, engenharia..... Ou seja, você termina sendo um generalista, por isso é tão importante fazer uma especialização depois, pra que se possa escolher de fato o seu caminho.
No Québec queremos começar a vida estudando, construindo novas relações profissionais. Por isso, o Gato segue para o doutorado e eu decidi "recomeçar".
Acontece que sou uma arquiteta que não gosta de projeto, o que complica muito minha vida. Gosto de pensar o urbano, isso sim. Quando entrei no MBA de desenvolvimento sustentável descobri que era possível investir no pensamento urbano de maneira mais complexa. Daí passei a me interessar pelas conferências das Nações Unidas para o meio ambiente. E foi assim que percebi que o ideal pra mim é investir numa nova graduação, a de Études Internationales, da UdeM.
Esse baccalaureat tem um dos focos em desenvolvimento humano (e urbano). Com essa ótica internacional, ambiental e urbana, acredito que finalmente encontrarei meu caminho.
Já busquei muito no Brasil um curso que me completasse como esse, mas não existe! Além do mais, como eu faria para parar de trabalhar e só estudar?
O tempo agora:
Montréal 5ºC / Rio de Janeiro 25ºC
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2011-04-21
Bom, não tive coragem de ir pra uma nova graduação. Fiquei me imaginando mais três anos, com um monte de gente bemm mais nova que eu... dá até arrepio! *rindo*
Eu decidi fazer um certificat, que é uma especialização de primeiro ciclo (nível de graduação), que dura só um ano. Além disso, ele é oferecido pelo setor de Études Permanentes, que é direcionado pra adultos. Ou seja, tenho aulas normalmente à noite e nos finais de semana, com adultos já com uma história profissional e que procuram esse curso pra completar sua formação. A maioria tem graduação, mestrado, 10 anos de experiencia profissional e por aí vai.
O Gato também não foi diretamente pro doutorado, fai fazer uma especialização de um ano primeiro.
Acho esse método bacana porque teremos segurança quando entrarmos no mestrado (eu) e doutorado (ele). Segurança do tipo de conteúdo/bibliografia daqui, segurança com o francês, segurança com a forma de funcionar da universidade, conheceremos já pessoas da nossa área e por isso não chegaremos tão verdes nos cursos, e por aí vai.
Depois de um trimestre eu só tenho a concordar com essa decisão inicial. Meu francês deu um salto de qualidade incrível, mas foi dureza escrever tantos trabalhos. Se eu tivesse ido direto pro mestrado não sei se teria dado tão certo.
O tempo agora:
Montréal 5ºC / Rio de Janeiro 25ºC
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2011-04-21
Bom, não tive coragem de ir pra uma nova graduação. Fiquei me imaginando mais três anos, com um monte de gente bemm mais nova que eu... dá até arrepio! *rindo*
Eu decidi fazer um certificat, que é uma especialização de primeiro ciclo (nível de graduação), que dura só um ano. Além disso, ele é oferecido pelo setor de Études Permanentes, que é direcionado pra adultos. Ou seja, tenho aulas normalmente à noite e nos finais de semana, com adultos já com uma história profissional e que procuram esse curso pra completar sua formação. A maioria tem graduação, mestrado, 10 anos de experiencia profissional e por aí vai.
O Gato também não foi diretamente pro doutorado, fai fazer uma especialização de um ano primeiro.
Acho esse método bacana porque teremos segurança quando entrarmos no mestrado (eu) e doutorado (ele). Segurança do tipo de conteúdo/bibliografia daqui, segurança com o francês, segurança com a forma de funcionar da universidade, conheceremos já pessoas da nossa área e por isso não chegaremos tão verdes nos cursos, e por aí vai.
Depois de um trimestre eu só tenho a concordar com essa decisão inicial. Meu francês deu um salto de qualidade incrível, mas foi dureza escrever tantos trabalhos. Se eu tivesse ido direto pro mestrado não sei se teria dado tão certo.
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