No Brasil, a maioria das pessoas que conhecemos tem algum tipo de empregado doméstico (temporário ou permanente), principalmente as pessoas que tem criança. São faxineiras, babás, cozinheiras... A quantidade e o tipo de trabalho dependem da região do Brasil e do salário do contratante.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o tipo mais comum é a «diarista» que é uma pessoa que não tem vínculo empregatício e, como o nome diz, recebe uma remuneração no fim do dia, mas não trabalha todo dia na mesma casa, como a «babá» que é uma faxineira, cozinheira e arrumadeira exclusiva das crianças e por isso precisa vir mais vezes.
No Recife, por exemplo, ainda é muito comum a «empregada doméstica», também chamada de «secretária do lar» ou «a moça que ajuda lá em casa». Nada mas é que uma mistura de faxineira, cozinheira, babá e nas horas vagas ainda pode fazer as compras, levar e buscar as crianças na escola e em algumas casas pode até lavar o carro.
Alem disso, temos uma série de subempregados que fazem pequenos serviços por um preço muito baixo, como «o rapaz que conserta coisas lá em casa», «o cara que lava o carro» ou «a moça que faz a minha unha».
Para as pessoas que «contratam» esse tipo de serviço, a vida fica muito mais fácil, permitindo que elas possam trabalhar mais e ganhar mais dinheiro para pagar tudo isso.
Quando as pessoas chegam ao Québec, uma das primeiras coisas que elas reclamam é a falta desses «empregados». Lá descobrem que vão ter que limpar a sua própria sujeira, fazer sua própria comida, cuidar das crianças e até «fazer a sobrancelha» vi gente reclamando que tem que fazer só.
5 de março de 2010
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