25 de abril de 2011

Francisação - esclarecendo

A Eleanor Rigby me perguntou umas coisas sobre a francisação num comentário e como a resposta ficou longa, fiz um post.

Como eu queria fazer o curso em tempo pleno, me inscrevi pelo site do Micc. Eu poderia também me inscrever diretamente nos lugares que oferecem os cursos, com é o caso da inscrição em tempo parcial (que deve ser o caso da Lídia).


Fiz a inscrição on-line e fui chamado para fazer uma avaliação no escritório do ministério. A "entrevistadora" falou um pouco comigo e pediu pra eu escrever um pequeno texto com alguns parágrafos, uma carta para um amigo contando sobre minha chegada. Depois ela disse que iria pensar se eu iria pro bloco 2 ou 3. Eu falei que gostaria de melhorar a minha expressão escrita, pois eu queria voltar pra universidade. Ela concordou e disse que em 3 semanas (óbvio) eu receberia uma carta me informando os detalhes. Eles me colocariam numa lista de espera, mas ela já me falou que eu seria aceito. Em duas semanas descobri que eu faria o bloco 2 na escola de línguas da Uqam.

Na primeira semana o professor perguntou quem escolheu estudar lá e algumas pessoas se pronunciaram. Depois eles nos deram uma carteira de estudante e algumas pessoas estavam muito felizes com isso, até escreveram no facebook que estudavam na Uqam. Ouvi vários comentários de como o curso de lá seria de melhor qualidade (o que eu definitivamente não posso atestar), mas pude ver que fazer o curso lá comovia algumas pessoas. Alguns alunos que fizeram o primeiro bloco em outros lugares não fizeram nenhum comentário sobre a melhoria de qualidade, o que me fez ficar em dúvida se não seria apenas o "status" de ser "aluno da Uqam" que comovia. Como eu disse no post anterior, acho que a qualidade do curso depende de uma série de questões.

Eu não fiz o bloco 1 da francisação e não pretendo fazer o bloco 3. Acho que não atende as minhas necessidades. Agora no verão, vou fazer uma disciplina como estudante livre. Acho que será mais estimulante para mim e também será uma outra maneira de estudar francês.

1 comentários:

Eleanor Rigby disse...

Merci Monsieur Gato!

Respondeu tudo!! Rsrsrsr!
Sem sombra de dúvida que um bom curso depende de uma combinação de fatores. Engraçado essas pessoas se comoverem. Faz parecer até que nunca entraram em uma faculdade antes, o que certamente não é o caso!
Fico pensando o que faziam quando estavam no país de origem, se preparando pra grande mudança... esse lance de não saberem nada sobre a História e ficarem surpresos com tudo e ainda por cima um possível deslumbramento com certas coisas, realmente ilustra muito o que já foi discutido aqui inúmeras vezes!

De qualquer forma, treinar somente escrita, em casa, até é possível, o ruim é não ter alguém pra corrigir. Mas a Alice já ta tirando de letra não tá? Rsrsrs. De repente ela dá uma ajudinha!

Sei lá.. fiquei divagando aqui sobre a dificuldade de se fazer um doutorado em francês... Ui!
Cara, será que não tem como a Alice pegar na biblioteca umas teses, pra você ir lendo, e tentando elaborar suas conclusões, ou fazer fichamento?

Enfim... como disse antes, muito esclarecedor o post.

Merci beaucoup et bonne chance!
Bisous.

Postar um comentário